setembro 26, 2010

 há um viajante à nossa espera   

a relação de amor profundo que mantemos com aqueles que já morreram é a prova viva que a morte não é um termo, mas a passagem para uma dimensão que só o amor alcança. O verdadeiro Amor não se alimenta de memoria, mas do aqui e agora. E a cruz é o início e o fim desse caminho, a sua iluminação. Podia uma agonia, qualquer agonia, ser em vão? Triste o coração endurecido que não sucumbe à dor do outro; essa é a verdadeira perdição. O inferno é não encontrar os indícios; não ser capaz de enxergar o mapa do verdadeiro tesouro, nem saber mesmo que ele existe. Não é por acaso que desde muito cedo a criança intui que há um tesouro escondido algures e que o pior que lhe pode acontecer é não ir à sua procura.

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