janeiro 24, 2011




(desenho de malia poppe)
começamos a puxar o fio de um lado e um incomensurável de gente vai surgindo da obscuridade... encontros que escorregam por nós dentro e acendem luzes então apagadas no interior... o interruptor está a meio caminho entre o eu e o tu, um nó(S)... imagino o interior um incomensurável de velas, algumas apagadas, outras acesas, quando a última se acender veremos Deus face a face, até lá vemos sombras e pequenos detalhes, ali o umbigo, ali um ombro, ali um dedo, ali uma omoplata, ali... vamos tendo contacto com a única presença desfazendo ausências... por  vezes hesitamos e apagamos tudo com o vento interior e permanecemos na escuridão por algum tempo.... e recomeçamos, recomeçamos muitas vezes... 









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