julho 11, 2011





sou fraca de língua, faltam-me palavras, ou quando elas surgem nunca são suficientes, fica quase tudo por dizer ou digo mal; a minha esperança está nos intervalos; deixo para eles a tarefa de suprir as faltas; confio no vazio que preenche o espaço entre; o lugar para onde tudo aponta; ele diz-me, abandona lápis e cadernos, abre a porta de tua casa e caminha cega, deixa que o corpo aprenda a arte de atravessar o espaço. começa por aí. onde está o corpo estão as palavras.






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