Desenho os contornos do teu corpo no chão, varro o interior e deito-me, aninhada, no lugar do coração. Está frio lá fora e eu não trouxe agasalho. Espero que o inverno passe.
Este é um tempo de nos abandonarmos e de sermos abandonados. De descobrir na pele e osso a beleza do caminho solitário do peregrino.
4 comentários:
tempo de delinear a própria sombra num lago dos jardins gulbenkian, tempo de prometer o calor da primavera nas amendoeiras em flor.
(lindo, maria)
tempo de nos abandonarmos e de sermos abandonados. Tempo para sabermos estarmos sós, solitários peregrinos que somos todos :-)
lindas palavras como sempre bjs
é isso mesmo josé luís, e os jardins gulbenkian são o trilho ideal do peregrino solitário... :)) (nesse dia tirei umas fotografias das amendoeiras em flor que vou colocar pôr para as cartas)
beijo a peregrina ars!
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