fevereiro 17, 2014
















Conservar a infancia é qualquer cousa como guardar um sinal da origem.
...
Qual a criança, que não viu mil rebanhos, que não teve a visão védica de campinas e gados, 
passeando o azul nos flocos das nuvens?
...
As sensações de hoje são recebidas como simples sinais, 
as da infância eram qualquer cousa de absoluto, soberano, vital.
...
A frescura, a novidade, o absoluto que há na sensação é um mistério sem labirintos, 
luminoso, sonoro, cheio de eflúvios.
...
Oh, a sagrada maravilha do Mistério!


("A Alegria, a Dor e a Graça", Leonardo Coimbra)






2 comentários:

ars disse...

Gostei tanto de ter ido!

Sagrada maravilha do mistério na idade da inocência :-)

mp disse...

fico contente ars. eu também gostei muito. é um privilégio podermos ouvir contadores de histórias como o António Fontinha e a Patrícia Amaral e um poeta dizedor como o António Poppe.

StatCounter