fevereiro 13, 2014








No «silêncio meditativo» encontra-se o inesperado: «Há preciosidades e joias que só as encontraremos ali, aonde nos dispusermos a remover o “lodo” barulhento interior ou o mutismo das palavras contaminadas que coarta a nossa disponibilidade para a dádiva».
Por isso, «meditar silenciosamente é revelar-se a alguém e ser recebido noutro silêncio, em sinal de profunda comunhão corpórea», espaço de «interlocução, de atividade e passividade, lugar para buscar e ser escutado», num «movimento que vai da dádiva ao acolhimento» e se constitui como «escuta do profundo, de si e dos outros».

(excerto do posfácio de João Paulo Costa ao livro "A biografia do silêncio", do teólogo espanhol Pablo d'Ors, editado recentemente pela editora Paulinas)




Sem comentários:

StatCounter