abril 13, 2014










um postal para antónio ramos rosa e para nuno cabral, os aprendizes secretos




construtor terá sempre em conta a flexibilidade da brisa e o peso maciço do ser. A sua construção será contemplativa, abismada entre as falésias de mármore e o rio tranquilo que o envolve. Atento ao frémito de ser, à sua redondez corpórea e ao ritmo das suas configurações, construirá a sua branca morada no flanco abrupto do inexpugnável. Todas as paisagens serão unificadas segundo o princípio de individuação do ser e da sua integridade solar.

(António Ramos Rosa, O Aprendiz Secreto, quasi)






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