outubro 21, 2010


(para uma irmãmiga)

se, numa balança, colocarmos de um lado todo o mal que o homem faz a outros homens, aos animais e à terra e, do outro, todas as lágrimas que verte por compaixão
o resultado final não é importante
basta uma lágrima para inundar os males do mundo
como uma só fagulha ateia uma fogueira

acredito que não somos capazes de mais do que aquilo que fazemos, somos algo muito maior que é só amor, mas o som do nosso instrumento nem sempre é amoroso, pela interferência de muitas forças contrárias, a maior de todas a ignorância,
não nos podemos modificar para além do que o amor nos modifica,
o que chamamos de acto de vontade não é mais do que o resultado de tudo aquilo que somos em acção, resultado da receita de gente de que somos feitos



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